Eu sou aquilo!
Aquele!
O quê!?
O contrario de tudo que eu disse antes.
O indefinível.
Mais o indefinível é definido por uma palavra!?
Então não fale!
Se cale!
Isso não me pega...
Gênero, nunca mais.
Eu sou aquilo!
Aquele!
O quê!?
O contrario de tudo que eu disse antes.
O indefinível.
Mais o indefinível é definido por uma palavra!?
Então não fale!
Se cale!
Isso não me pega...
Gênero, nunca mais.
Eu sou o que seus olhos vêem e não pode definir
Eu sou uma metamorfose de mim mesmo.
O escuro não mais me assusta.
Vivo simplesmente vivo.
Entender foge meu controle,
Entender não é tudo,
E o “tudo” é vago.
Não saber é saber!
Quem sabe que de nada sabe,
Sabe de alguma coisa,
E não pode afirmar que de nada sabe.
Eu sei, sei de muita coisa que não vi.
Eu não me encaixo em gêneros,
Sou a diferença, faço a diferença.
Não me preocupo se erro ou acerto,
Eu vivo, e o que tiver de ser simplesmente será.
Em mim existem milhões de defeitos.
Ame-me como sou não tente me mudar.
E não se assunte, pois, sou altamente confuso,
E também posso te confundir.
Para conhecer-me terá que entrar em contato,
Sentir, ou toca, ou simplesmente não olhe.
E minhas forças? Estás busco na minha solidão,
O meu medo me encoraja, a dor me fortalece.
E assim tenho vivido a cada instante.