terça-feira, 13 de julho de 2010

Do que não sei, sei, e não saber é saber. 

Eu sou o que seus olhos vêem e não pode definir

Eu sou uma metamorfose de mim mesmo.

O escuro não mais me assusta.

Vivo simplesmente vivo.

Entender foge meu controle,

Entender não é tudo,

E o “tudo” é vago.

Não saber é saber!

Quem sabe que de nada sabe,

Sabe de alguma coisa,

E não pode afirmar que de nada sabe.

Eu sei, sei de muita coisa que não vi.

Eu não me encaixo em gêneros,

Sou a diferença, faço a diferença.

Não me preocupo se erro ou acerto,

Eu vivo, e o que tiver de ser simplesmente será.

Em mim existem milhões de defeitos.

Ame-me como sou não tente me mudar.

E não se assunte, pois, sou altamente confuso,

E também posso te confundir.

Para conhecer-me terá que entrar em contato,

Sentir, ou toca, ou simplesmente não olhe.

E minhas forças? Estás busco na minha solidão,

O meu medo me encoraja, a dor me fortalece.

E assim tenho vivido a cada instante.

2 comentários:

  1. e seempre vivendo de contrários. Ótimo texto ramon. como sempre.. rs.

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  2. Parabéns...continue escrevendo, pois quanto mais escrevemos aprimoramos o dom que Deus nos deu para expressar de forma sutil e com palavras singelas diversas sensações e sentimentos, que muitas vezes nem o melhor poeta pode transferi-los para as palavras, pois a linguagem humana é muito pobre para dizer com todos os mais simples detalhe que é um verdadeiro EU TE AMO.
    Escreva e faça das críticas do hoje um belo texto do amanhã, que sempre surgi como raios nitentes de um sol mais incandescente que outrora :D Just write.

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